É você quem vai decidir se come ou não come. A compulsão é um grande tormento para milhares de pessoas que sofrem com o sobrepeso e obesidade. Quem nunca teve um momento de deslize e exagerou ao comer, não sabe a culpa e a auto-recriminação que as pessoas sentem quando acabam comendo em excesso. A compulsão, segundo as autoras Angélica de Medeiros Claudino e Maria Teresa Zanella, é o termo utilizado para atos que o indivíduo se sente coagido internamente a realizar e, se não o fizer, haverá incremento da angústia. Desta forma, podemos pensar em como a comida acaba levando a uma satisfação rápida, tanto de emoções, como de sentimentos angustiantes, pois é uma forma rápida de compensação e de alívio. A forma de pensar gordo tem relação direta nesse aspecto, pois ao avaliarmos esses indivíduos, verificamos que os mesmos estabelecem uma relação de dependência a nível de satisfação, tanto corporal quanto pessoal. O segredo é criar consciência do motivo que está comendo. Se está com fome, se come para acompanhar alguém, ou porque está descontando emoções na comida, e se perguntar sempre o porquê está comendo. Diante desses questionamentos, o único caso que deve ser resolvido com comida é a fome. Se estiver triste chore; se está ansioso, tome um banho, relaxe, respire fundo. O importante é vivenciar as emoções e resolver cada uma delas com a solução mais adequada, isto é, permitir sentir o que está acontecendo e procurar resolver da forma mais assertiva, que com certeza não será a comida. A partir daí, você vai começar a perceber a diferença entre fome-física e fome-emocional, e vencer a compulsão. Essa percepção e o reconhecimento das duas situações distintas abrem seu leque de opções, dando instrumentos para lidar melhor com essas situações. É você quem vai decidir se come ou não come, é você que tem que ter o controle sobre seu corpo e emoções. Como comer é para a vida toda, é importante que aprenda a lidar com a comida, pois viver de regime é contraproducente e gera compulsão alimentar. Se mesmo depois de tomar todas as medidas necessárias para perder peso você não conseguir emagrecer por não ter mantido as orientações, procure um psicólogo para poder compartilhar e solucionar aquilo que não está determinado apenas na necessidade orgânica de se alimentar. Juntos, vocês trabalharão o motivo pelo qual você está precisando se alimentar de comida, e não de afeto, carinho, alegrias e realizações. Aprenda a viver a vida com prazer, pois em nossa rotina diária, acabamos não nos permitindo vivenciar atividades prazerosas e vamos sendo esmagados pelas obrigações. As mulheres quando estão acima do peso, acabam por se afastar das atividades sociais e que eram prazerosas para elas. Desta forma, ocorre um aumento da ansiedade, e a comida passa ser uma das únicas fontes de prazer, podendo gerar crises de compulsão e a obesidade. O foco é identificar o que em você não está sendo bem canalizado, preenchido, e que a comida está tendo que tapar. Fonte: Minha Vida
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Descobrir motivo de compulsão por comida é vital para emagrecer
É você quem vai decidir se come ou não come. A compulsão é um grande tormento para milhares de pessoas que sofrem com o sobrepeso e obesidade. Quem nunca teve um momento de deslize e exagerou ao comer, não sabe a culpa e a auto-recriminação que as pessoas sentem quando acabam comendo em excesso. A compulsão, segundo as autoras Angélica de Medeiros Claudino e Maria Teresa Zanella, é o termo utilizado para atos que o indivíduo se sente coagido internamente a realizar e, se não o fizer, haverá incremento da angústia. Desta forma, podemos pensar em como a comida acaba levando a uma satisfação rápida, tanto de emoções, como de sentimentos angustiantes, pois é uma forma rápida de compensação e de alívio. A forma de pensar gordo tem relação direta nesse aspecto, pois ao avaliarmos esses indivíduos, verificamos que os mesmos estabelecem uma relação de dependência a nível de satisfação, tanto corporal quanto pessoal. O segredo é criar consciência do motivo que está comendo. Se está com fome, se come para acompanhar alguém, ou porque está descontando emoções na comida, e se perguntar sempre o porquê está comendo. Diante desses questionamentos, o único caso que deve ser resolvido com comida é a fome. Se estiver triste chore; se está ansioso, tome um banho, relaxe, respire fundo. O importante é vivenciar as emoções e resolver cada uma delas com a solução mais adequada, isto é, permitir sentir o que está acontecendo e procurar resolver da forma mais assertiva, que com certeza não será a comida. A partir daí, você vai começar a perceber a diferença entre fome-física e fome-emocional, e vencer a compulsão. Essa percepção e o reconhecimento das duas situações distintas abrem seu leque de opções, dando instrumentos para lidar melhor com essas situações. É você quem vai decidir se come ou não come, é você que tem que ter o controle sobre seu corpo e emoções. Como comer é para a vida toda, é importante que aprenda a lidar com a comida, pois viver de regime é contraproducente e gera compulsão alimentar. Se mesmo depois de tomar todas as medidas necessárias para perder peso você não conseguir emagrecer por não ter mantido as orientações, procure um psicólogo para poder compartilhar e solucionar aquilo que não está determinado apenas na necessidade orgânica de se alimentar. Juntos, vocês trabalharão o motivo pelo qual você está precisando se alimentar de comida, e não de afeto, carinho, alegrias e realizações. Aprenda a viver a vida com prazer, pois em nossa rotina diária, acabamos não nos permitindo vivenciar atividades prazerosas e vamos sendo esmagados pelas obrigações. As mulheres quando estão acima do peso, acabam por se afastar das atividades sociais e que eram prazerosas para elas. Desta forma, ocorre um aumento da ansiedade, e a comida passa ser uma das únicas fontes de prazer, podendo gerar crises de compulsão e a obesidade. O foco é identificar o que em você não está sendo bem canalizado, preenchido, e que a comida está tendo que tapar. Fonte: Minha Vida
Apego a bens materiais sinaliza autoestima em baixa
Ter uma vida confortável e sem preocupações financeiras é um desejo quase universal. No entanto, a vontade exacerbada em ter roupas de grife, equipamentos eletrônicos de última geração, produtos e serviços caros e luxuosos não segue a mesma lógica e podem sinalizar um problema: autoestima em baixa. O mal da sociedade moderna, em que o status é valorizado pelo consumo e exclusividade, atinge principalmente crianças e adolescentes, segundo estudo feito nos Estados Unidos.
De acordo com os estudiosos, a autoestima é um fator essencial no apego aos bens materiais. Crianças e jovens com baixa autoestima valorizam suas posses muito mais que as crianças confiantes. "Possuir coisas é um amuleto no reforço da autoestima. Os bens materiais ajudam a neutralizar a ansiedade e as inseguranças que sofremos em diferentes graus no dia a dia. Quanto mais temos, desencadeamos nas pessoas sentimentos que misturam admiração e inveja. E este é o componente principal do narcisismo", explica o psicólogo e psicanalista Claudio Vital.
Valores invertidos
O estudo aponta que o apego a bens materiais, como ursinhos de pelúcia, dinheiro e artigos esportivos, é mais valorizado que estar com os amigos, ter sucesso nos esportes ou ajudar o próximo, entre as faixas de 8 a 9 anos e 12 e 13 anos, mas cai a apartir dos 14 anos, quando os motivos para a diminuição da autoestima estão mais relacionados ao período de transformações do corpo e valorização social entre amigos. "Um indivíduo que consegue ter sucesso passa a ser visto como alguém com capacidade superior e por isso ganha o respeito do grupo. Assim, os bens se tornaram a base para a aprovação e para a autoestima", analisa Claudio Vital.
De acordo com o profissional, este comportamento explica o motivo para que tantas pessoas busquem desesperadamente mostrar sinais de riqueza aos outros, ainda que não possuam recursos. Segundo o médico, o comportamento demonstra pouco desenvolvimento pessoal e imaturidade.
Prevenção contra o narcisismo
Especialistas são unânimes em eleger o consumismo como um dos grandes vilões da vida moderna. Além de instabilidade financeira, o mal pode interferir na saúde psíquica das pessoas, levando os indivíduos a um quadro depressivo. De acordo com Claudio Vital, os cuidados para evitar o dano devem começar ainda na infância. Ensinar as crianças que não podem ter tudo evita que elas venham a se tornar adultos narcisistas.
Segundo o psicanalista, é comum ceder aos caprichos dos filhos e confundir a atitude com amor. No entanto, ele alerta que as crianças, na verdade, pedem atenção e reconhecimento dos pais, ou seja, algo que pode ser dado de forma natural e que não gera gastos. Orientar e demonstrar carinho ajuda a desenvolver a autoconfiança e consequentemente aumenta a autoestima, segundo o profissional. A manutenção do narcisismo das crianças vai refletir na vida adulta. "Educar é a melhor jeito de não formar um adulto arrogante, com ego inflado", finaliza Claudio.
Fonte: minhavida.uol.com.br
Dar limites é indispensável para que nossos filhos se tornem adultos felizes
Uma vez uma conhecida me falou algo sobre dar limites aos filhos que não fez muito sentido na época, mas ficou registrado na minha memória. Hoje, muitos anos depois, consegui assimilar o que ela quis me ensinar.
Tudo o que fica solto demais tende a se perder, a ficar sem referência. Os limites ajudam a reforçar as noções que aprendemos em casa, frente às verdades alheias que encontramos mundo afora. Muitas vezes ouvi no consultório relatos de jovens que gostariam que seus pais não os deixassem tão soltos, que acham que se fossem colocados mais limites, se sentiriam mais seguros, e até mesmo mais amados.
Em muitas ocasiões os pedidos por limites passam despercebidos, outras vezes eles ficam mais evidentes. Por exemplo, se seu filho sempre teve permissão para ir até o shopping de bicicleta, você pode estranhar se, de um momento para outro, ele te perguntar: Mãe,posso ir de bicicleta ao shopping?
Os limites fazem parte da construção de todo indivíduo, e precisamos estar atentos para utilizá-los de forma assertiva com nossos filhos. O exemplo utilizado acima nos permite entender que, mesmo quando estão chegando ao fim da adolescência, eles ainda precisam de referências que lhe passem segurança. Cabem aos pais ouvir isso e entender, mesmo quando chegam como mensagens ocultas.
Os pais são os principais referenciais para os filhos. Quando eles são pequenos nossa palavra é o único referencial, mas em algum momento, isso pode começar a mudar, e, aí, vamos também ter que apreender a lidar com essa nova realidade.
Os limites ajudam a reforçar as noções que aprendemos em casa, frente às verdades alheias que encontramos mundo afora.
Durante a infância e a adolescência eles estão sob nossos cuidados, e, à medida que os soltamos para o mundo, eles terão várias experiências diferentes da vivência familiar. Vão conhecer pessoas fora do nosso círculo de amigos, ouvir opiniões e pontos de vista diferentes. Ao alongar o olhar sobre o mundo, eles constroem uma forma pessoal de entender a vida, contextualizando todo o conhecimento recebido na escola e na família.
Os jovens vivenciam muitos momentos conflituosos, mesmo nas famílias mais estruturadas. É necessário que estejamos próximos para amparar e entender que eles ainda estão tentando se firmar com a nova identidade de adultos.
Fonte: minhavida.uol.com.br
Perguntas que toda mãe não deve deixar de fazer aos seus filhos
Ser uma mãe presente não é apenas estar do lado dos seus filhos nos momentos bons e ruins, e sim, saber dialogar e fazer as perguntas certas para se envolver na vida da criança ou do adolescente, tornando-se mais participativa na criação e na convivência com eles. De acordo com a psicanalista Blenda Marcelletti, um dos importantes diálogos entre pais e filhos é sobre a liberdade dentro da família para a discussão, o debate e a disponibilidade dos pais ouvirem e contribuírem na expansão dos conhecimentos sobre a vida, sobre as relações e o sobre o ambiente.
Quando os filhos são muito pequenos cabe aos pais a observação do dia a dia das crianças. As situações mais lúdicas são excelentes oportunidades para o diálogo livre e sem pressão sobre a escola, amiguinhos e rotina em casa. "É importante que os pais indaguem seus filhos sem a intenção de vigiá-los, mas com um genuíno interesse por eles. As crianças aprendem como responder pela forma como são indagadas. Se ao perguntar os pais ficam bravos ou criticam, a criança pode recuar e criar um padrão de resposta nem sempre condizente com o que realmente ocorre", ressalta a especialista membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise, Blenda Marcelletti. A seguir, confira dicas para criar abertura para o diálogo e quais perguntas são essenciais para criar e manter uma boa relação com seus filhos.
Cinco perguntas que devem ser feitas aos pequenos:
1.O que você sonhou hoje?
Com essa pergunta se abre um espaço para falar da importância da vida de fantasia para criança. Se você mostra que entende o "mundo da imaginação" de seu filho, ele sente-se mais próximo de você e tem mais vontade de compartilhar tanto o que sonha quanto o que imagina com sua própria criatividade.
2. Você está bem?
De acordo com a psicóloga Blenda Marcelletti, o diálogo sobre as emoções pode começar com esta simples pergunta. Sabendo como seu filho está você consegue saber se ele anda feliz com a escolinha, com os amigos e até mesmo com a relação com os irmãozinhos.
3. O que mais você quer/deseja?
"Perguntar sobre os desejos de seu filho faz com que se inicie um contato com aquilo que é buscado. Dessa forma, ensina-se, desde cedo, a liberdade de desejar e a propriedade sobre cada desejo", enfatiza a especialista Marcelleti.
"É importante que os pais indaguem seus filhos sem a intenção de vigiá-los, mas com um genuíno interesse por eles"
4. O que deixa você com tanta raiva ou tão agitado?
Repreender a criança quando ela está agitada ou com raiva não ajuda a entender a real causa desse comportamento. "Essa pergunta faz com que a criança aprenda a conhecer, nomear e lidar com os sentimentos negativos sem culpa", afirma a psicanalista Blenda.
5. Como foi seu dia? Brincou?
Os pais devem estar atentos para que seus filhos brinquem muito, sozinhos ou em grupo. "É por meio da brincadeira que ele adquire vários conceitos importantes: cooperação, divisão, cuidado e aprendizado", explica a psicóloga Blenda Marcelletti. De acordo com a psicóloga Milena Lhano, além de perguntar a respeito, para descobrir mais sobre a vida das crianças pequenas é importante estar sempre próximo a elas, supervisionar brincadeiras, assistirem juntos programas de televisão e filmes, além de conhecer amigos e professoras. "Durante esse acompanhamento a criança deve ter suas preferências observadas, além de ser instruída, orientada e amparada, e não 'monitorada', criticada, ameaçada e rebaixada", ressalta a especialista.
E aos filhos adolescentes? O que perguntar?
A adolescência ainda é um marco carregado de crenças e estereótipos criados pelos adultos. Grande parte dos pais sente um certo receio de iniciar um diálogo e deixar que as questões surjam espontaneamente. "Qualquer pergunta sobre esses temas pode ser feita. O mais importante é como serão feitas, em que tom e situação serão colocadas. Nem sempre os pais sabem o limite entre o cuidado e a invasão em áreas da intimidade do adolescente, por isso, alguns adolescentes recusam-se a falar, mentem ou recorrem ao isolamento", explica a psicoterapeuta Blenda Marcelletti.
Qualquer uma dessas situações traz o afastamento como uma consequência indesejada. É fundamental os pais criarem situações de proximidade e liberdade para que seus filhos adolescentes sintam-se aceitos. "Os discursos moralistas, longos e ininterruptos só geram distância e o adolescente, como excelente observador, aprende rápido como responder para logo se livrar da 'tortura do interrogatório", adverte a especialista.
É na fase da aceitação que as regras poderão ser criadas e cumpridas, além de mostrar aos filhos o valor do binômio ?responsabilidade e liberdade?, frequente motivo de confusão.
"Os discursos moralistas, longos e ininterruptos só geram distância entre os pais e os adolescentes"
Quatro perguntas que devem ser feitas aos adolescentes
1.Como passou seu dia?
De acordo com a psicanalista Blenda Marcelletti, os cuidados devem ser redobrados quando os pais conversam com os adolescentes. Os adolescentes são excelentes observadores do comportamento do adulto. "Quando percebem que o interesse pelos assuntos é para aumentar o controle ou as proibições, eles costumam mentir, distorcer ou manter uma certa distância, evitando qualquer situação de proximidade", avisa Blenda. Os pais devem garantir que estão abertos para ouvir e essa pergunta, aparentemente "banal", é uma forma de iniciar um diálogo sem se dirigir para um assunto específico.
2.Quais os amigos que mais gosta? O que eles têm que você admira?
A vida social e a forma como o adolescente constrói suas amizades têm um enorme valor para ele. "Perguntando isso, os pais podem conhecer melhor os valores e as crenças que estão presentes no dia a dia do adolescente", explica Marcelletti.
3.Qual sua opinião sobre este assunto?
Segundo a psicóloga Milena Lhano, é importante conversar sobre limites, amizades, sexo, drogas, gravidez, estudos e profissão. Os adolescentes devem ser orientados sobre tudo o que passará a fazer parte do seu universo de agora em diante e é preferível que ele seja orientado por quem já passou por essas experiências. Inicialmente, os filhos podem ficar constrangidos ao serem abordados por esses temas, mas os pais demonstrando calma, paciência e naturalidade com o assunto conseguirão "quebrar o gelo".
Ao perguntar a opinião deles sobre qualquer assunto, mostrando que vocês só estão "batendo um papo", é possível criar um diálogo aberto e, até mesmo, orientar, sem que seu filho sinta-se pressionado.
4.O que você faria se estivesse no lugar dos pais, da professora ou do amigo?
Com essa indagação você conhece melhor os valores que seu filho está nutrindo. "Colocar-se no lugar do outro é um importante exercício para a cidadania", enfatiza a psicanalista Blenda Marselletti.
Fonte: minhavida.uol.com.br
Abraço gera bem-estar, conforto e ainda combate o estresse
Está para ser criado gesto tão significativo quanto o abraço. Ao mesmo tempo em que conforta e protege, ele proporciona uma sensação prazerosa a quem envolve e é envolvido. O ato ativa as regiões temporais e frontais do cérebro, que são ligadas ao prazer.
Segundo a neurologista Sonia Brucki, vice-coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Associação Brasileira de Neurologia, o abraço faz com que o cérebro libere dopamina e serotonina, hormônios do prazer. "Você estabelece uma empatia com a pessoa, percebe o sentimento dele. Isso dá uma sensação prazerosa", explica.
O abraço também é uma ótima alternativa para sanar o grande mal moderno: o estresse. Estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que abraçar diminui os níveis de cortisol e a norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de diminuir a pressão sanguínea, o que previne doenças cardíacas. O aumento da taxa de uma substância chamada oxitocina também é notável. Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica: ou seja, quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada.
Portanto, embora não combata diretamente as causas do estresse - sejam elas vindas de problemas familiares, do trabalho, entre outras -, o abraço acolhe a pessoa de tal forma que pode melhorar, e muito, a disposição e a maneira de encarar os problemas.
Outro mal da mente a ser tratado com ajuda do abraço é a depressão que, hoje, é a maior causa da diminuição da expectativa de vida do brasileiro, segundo recente estudo publicado pelo periódico Lancet. De acordo com a psicóloga Glauce Assunção, do Hospital São Camilo, o depressivo tende a não ver saídas e, com o abraço, ele pode se sentir acolhido, por causa da boa sensação proporcionada pelo toque. "Mesmo não sendo a cura, esse apoio e amparo são necessários para que o depressivo se sinta seguro. É um reforço ao tratamento", afirma.
Abrace sua família
Glauce afirma, no entanto, que as pessoas se abraçam pouco hoje em dia. O distanciamento não está presente apenas em meios externos, como o escolar ou corporativo, mas também dentro dos lares. Segundo a psicóloga, a raridade do abraço no âmbito familiar causa até estranhamento na criança que, sem o hábito de abraçar, acaba recebendo esse conforto de outra pessoa. O ideal é que as pessoas consigam, em casa, pelo menos um abraço todos os dias. Isso reduz significativamente os atritos na família, como uma bandeira branca.
Ela também lembra que o abraço faz com que a criança se sinta protegida e acolhida, sensação mais do que necessária na infância. "O abraço ficou cada vez mais distante. Hoje em dia, as crianças sentem falta disso. O pequeno chega em casa, já vai ao computador, enquanto a mãe vai à cozinha fazer a janta. A criança fica desprotegida", diz Glauce. Abraçar o pequeno o fará uma pessoa mais segura - imagem que ele transmitirá fora de casa.
O gesto também é imprescindível entre o casal. Quando o assunto é envolvimento sentimental, a psicóloga afirma que abraçar é um ato mais forte que beijar. "Ele reforça os relacionamentos, reduz as diferenças. O abraço acalma e é mais significativo que um beijo na boca ou no rosto."
Melhore o dia de alguém
Para melhorar o dia de uma pessoa, não é necessário muito esforço, apenas um abraço. Faça o teste: experimente abraçar alguém que você tenha algum carinho e perceba como o sorriso dessa pessoa muda. Ela se sentirá importante, protegida e com mais disposição. "Quem abraça é capaz de sentir o outro, combate suas tristezas, incertezas. Você sustenta as lágrimas da pessoa, lhe dá sensação de conforto", reforça Glauce. No entanto, nem pense em sair abraçando qualquer um. Abraçar por abraçar, sem intimidade real, pode causar efeitos contrários. "Se for forçado, você não se sentirá bem porque, quando você abraça, você recebe de volta, esse toque é mútuo. Não adianta dar algo falso", argumenta a psicóloga.
Fonte: minhavida.uol.com.br
Conviver com pessoas que sempre te desqualificam é prejudicial
Você alguma vez parou para pensar que pode estar se relacionando com pessoas que lhe fazem mal? Encontramos vários tipos de indivíduos durante nossa vida, desde os mais cordatos até os que nos sugam, deixando a impressão de estarmos cansados após estarmos em sua companhia. Você alguma vez já se sentiu assim?
Relações tóxicas devem ser cuidadosamente analisadas. Se pararmos para pensar, vamos perceber que nos envolvemos em alguns círculos em que as pessoas vivem reclamando de tudo ou ficam menosprezando nossos ganhos e vitórias, como se nada que fizéssemos fosse bom suficiente para elas. Podemos pensar na palavra 'desqualificação'.
Quem não conhece alguém assim? Eu conheço algumas. Chegamos com uma novidade e a pessoa docemente comenta seu comportamento como se fosse um elogio e, na sequência, muitas vezes até com uma docilidade disfarçada lhe puxa o tapete debaixo dos pés.
É muito importante estar atento, pois frequentemente confundimos alguns comportamentos, principalmente quando vem de alguém que temos grande estima. Na grande maioria das vezes tendemos a desprezar nossos sentimentos a respeito, desqualificando, assim, nossa intuição.
A partir do momento em que ouvimos nossa intuição, ficamos mais atentos ao que o outro diz. Desta maneira, estamos preparados para lidar com nossos colegas sem surpresas. Cada pessoa tem seu jeitão de ser e, claro, não podemos sair por aí generalizando, mas devemos utilizar nossas experiências como forma de aprendizagem, alongando o olhar sobre si mesmo e sobre o outro.
Também conhecemos pessoas que estão sempre negativas, pois acreditam que tudo em sua vida está errado, contaminando as pessoas ao seu redor com tanto pessimismo. O pensamento saudável é algo que precisamos praticar em nosso dia a dia, tentando sempre esperar o melhor, e cabe a cada um cultivar tal hábito. Cada vez que se pegar pensando algo ruim, esperando o pior, transforme isso em algo positivo.
O importante é que cada um aprenda a lidar com as situações e as pessoas, dedicando-se a quem realmente lhe traz satisfação e bem-estar. As relações saudáveis são construtivas porque a troca é real. Existe apoio, amizade e um colinho no momento que mais precisa de uma forcinha.
Afinal, viver é uma arte que precisamos desenvolver dia a dia, bastando apenas respeito, cautela, autoestima, humor, atenção e muita, muita alegria.
Fonte: minhavida.uol.com.br
Traição: perdoar ou não?
Perdoar uma traição não é uma das coisas mais fáceis de fazer. É preciso gostar muito e acreditar que vale a pena investir na relação para que esse processo aconteça de verdade. Sim, é um processo e exige muita paciência da parte do traidor, assim como um enorme investimento de energia de ambos.
Em primeiro lugar, temos que saber o motivo da traição, o que fez com que o cônjuge procurasse ou simplesmente deixasse se envolver por outra pessoa mesmo estando compromissado com seu parceiro.
Muitos podem ser os motivos, mas nem por isso estou justificando o fato. Em geral o relacionamento já vem se desgastando há algum tempo e ambos não se dão conta disso, estão acomodados na rotina e convivência diária. Não percebem que, no fundo, o sentimento pelo outro está desgastado, enfraquecido, e não o alimentam. A vida sexual já não é como antes, a vida corrida e atribulada do dia-a-dia faz com que o casal quase não tenha tempo para si, distanciando-se cada vez mais; deixando de lado os momentos românticos e atitudes gostosas que um dia foram importantes na conquista de um pelo outro.
De repente alguém novo aparece, elogiando como você está vestida, reparando que cortou o cabelo, valorizando atitudes pequenas, interessado em sua vida, com um papo gostoso que flui, sem reparar em suas manias e defeitos. Difícil resistir, certo? Pois é aí que entra nossa consciência com o "superego" dizendo: "Não faça isso, você é casada (o)!", ou o "id" contrapondo: "Vá fundo, o que você tem a perder?". Podemos nos sentir atraídos por outras pessoas fora do casamento, mas temos a opção de nos deixar levar ou não por esse desejo, muitas vezes quase irresistível.
Bem, você caiu em tentação. Dá pra perdoar? Tudo depende...
Já presenciei várias histórias de casais que se aproximaram como nunca após um episódio de traição. Isso é possível quando, após a descoberta do fato, ambos se propõem a discutir profundamente sobre tudo que não está bom na relação, através de uma terapia de casal. Eles se comprometem a mudar, recomeçando o casamento. Sim, é um recomeço e requer muito trabalho até o traído voltar a sentir confiança em quem o traiu.
Um dos maiores problemas enfrentados pelos casais em crise é a falta de diálogo, o acúmulo de situações desagradáveis para ambos que não podem ser expressas pelo medo da reação do parceiro. O medo de magoar ou causar uma discussão indesejável acaba instalando o silêncio, que com o tempo só prejudica o casal. Não se fala do que não está bom, acumulam-se insatisfações e frustrações, o que pode dar margem à vontade de estar com alguém que não o frustre tanto.
Entender os motivos que levaram uma pessoa a trair provocará uma auto-avaliação de cada um na relação, e fará com que ambos assumam sua responsabilidade na manutenção do amor. É preciso alimentá-lo sempre!
Só cabe o perdão onde ainda existe amor e o arrependimento sincero de quem traiu. É possível reconstruir uma relação pautada em novos moldes de funcionamento, e em especial, num diálogo franco e atitudes transparentes.
Quem disse que é fácil manter um casamento feliz sem momentos de crise? O importante é saber superá-las e tirar o maior proveito para nosso crescimento.
Fonte: minhavida.uol.com.br
Interpretação dos sonhos pode revelar causas de distúrbios do sono
Os sonhos, segundo os conceitos da linha terapêutica junguiana, criada pelo psiquiatra suiço Carl Gustav Jung, podem explicar a razão pela qual as pessoas desenvolvem determinados distúrbios do sono. A interpretação do que cada um sonha é capaz de desvendar as causas dos problemas para dormir e, assim, ajudar a resolvê-los.
Mas, para que isso possa ser feito, é necessário um mínimo de descanso, o que também é trabalhado nas sessões de terapia do método. Para a linha junguiana, eliminar os sintomas dos distúrbios do sono de uma vez nem é recomendável, pois os motivos do desequilíbrio permanecem desconhecidos e inalterados.
O sonho é um resultado espontâneo da comunicação entre o inconsciente com o consciente. Mas esse resultado só vem quando alcançamos uma fase do sono conhecida como Movimento Rápido do Olho (REM, em inglês), que acontece em intervalos de sessenta a noventa minutos, em média.
Ou seja, sem uma boa noite de sono ou ao menos um bom número de horas para dormir, não conseguimos passar por ele. É durante esse período que nossa mente aproveita para fazer uma triagem. Dentre tudo o que vemos, sentimos e pensamos ao longo do dia, algumas coisas ganham mais importância que outras.
Segundo a psicóloga Eliane Walther, os sonhos contribuem com a análise do momento presente do paciente. A partir dos conteúdos trazidos, explica, é possível vincular o sonho com os conflitos internos da pessoa. "Entre os principais obstáculos ao bom sono estão as ansiedades e os medos". De acordo com a terapeuta, os distúrbios do sono estão geralmente atrelados a depressão, desilusão amorosa, desequilíbrio emocional, estresse e questões financeiras.
A linha junguiana, assim como as demais terapias alternativas, não oferece uma fórmula mágica para a resolução dos problemas do sono. Cada passo é dado sozinho, mas com a ajuda do terapeuta. Os entendimentos a respeito de si mesmo e o mergulho em processos de autodescobrimento é que acabam trazendo a melhora ao longo do tratamento.
Para a especialista, o ideal é que o paciente adquira autonomia para gerenciar os momentos difíceis da sua vida. "Se o cliente passa por um processo onde os pesadelos atrapalham seu sono, a terapia poderá ajudá-lo a amenizar esses sonhos através das interpretações. Com o tempo, cada conteúdo passa a ficar mais claro para o paciente, que passa a sofrer menos", exemplifica a profissional.
Nesse sentido, ganha espaço sagrado na cabeceira da cama o bom e velho caderninho. Segundo Eliane, lembrar e registrar os sonhos não é um pré-requisito da terapia junguiana, mas podem facilitar o trabalho.
"Não existem técnicas para fazer com que a pessoa lembre de seus sonhos. Muitos dos meus pacientes não lembram. É até no decorrer da análise que eles começam a ter recordações do que sonharam. Mas isso também depende do empenho do paciente e da sua relação com a terapia", afirma a psicóloga.
Fonte: minhavida.com.br
Pra que fazer terapia se eu tenho amigos?
Esta é uma pergunta que eu já ouvi muitas de vezes. Ela está baseada na crença (errônea) de que fazer terapia seria muito parecido com desabafar com um amigo. É claro, se fazer terapia é só isso, então não preciso mesmo pagar um terapeuta se meu amigo pode fazer isso de graça! Mas na realidade, a psicoterapia cumpre uma função diferente do simples desabafo.
Nossos amigos são a rede de sustentação que alivia as nossas quedas. São as pessoas especiais que escolhemos para participar das nossas vidas, e de cujas vidas escolhemos participar. A eles pedimos e damos conselhos quando não sabemos o que fazer. Pedimos e damos colo e ombro para chorar. Essas experiências são valiosíssimas por que fazem com que nossa dor seja validada. Quando alguém me escuta e me entende, eu me sinto humano, e não um extraterrestre.
O psicoterapeuta, é claro, também nos valida, nos dá colo, mas só em uma pequena porção do tempo. Isto porque o principal motivo que nos leva a fazer psicoterapia não é para reclamar e desabafar do que a vida e as pessoas fizeram conosco, e sim para entender ? e mudar ? o que nós fizemos conosco a partir do que a vida fez com a gente. Em outras palavras, para compreender quando e para que aprendemos, criamos e repetimos certos padrões de comportamento, e também para desenvolver formas alternativas de lidar com velhos problemas.
Quem nunca se fez uma dessas perguntas (ou outras parecidas): Por que sempre escolho o homem errado? Por que não consigo dizer não? Por que preciso sempre agradar os outros? Por que preciso sempre ter controle de tudo? Por que não consigo parar num emprego só? Por que tenho problemas com autoridades? Por que tenho tanta raiva e sou tão bravo? Por que, vira e mexe, eu me coloco como vítima das circunstâncias?
O objetivo da psicoterapia, então, e fazer com que nos responsabilizemos por nossa vida, nossas escolhas, nossas atitudes e comportamentos. Ombro e colo são necessários para os momentos de dor, mas a verdadeira mudança vem de abraçar a nossa própria causa e encontrar novas formas mais adequadas de enfrentar os desafios que a vida nos impõe.
Para essa jornada de autoconhecimento e reforma íntima, precisamos de uma ajuda profissional, de alguém que conheça métodos e técnicas que nos ajudem a encontrar o caminho para este objetivo. Alguém que nos ajude a responder a perguntas como as acima, e criarmos uma nova versão de nós mesmos.
Fonte: minhavida.com.br
Acalme a mente com a meditação!
Quando pensamos em alguém meditando, logo vem em nossa mente uma pessoa sentada, com as pernas cruzadas (posição de lótus), as mãos viradas para cima sobre o joelho e entoando um mantra em busca de concentração. Mas, para conseguir meditar não é preciso seguir padrões tão rígidos. Ligada, muitas vezes, a práticas religiosas, a meditação é uma técnica de relaxamento muscular e desenvolvimento mental, com origens milenares que também pode ser praticada sem vínculos espirituais.
Existem várias técnicas de meditação que produzem efeitos diferentes na mente e no corpo. Porém, estudos científicos comprovam que a meditação transcendental (MT) é eficaz contra diversos males, além de ser muito fácil realizá-la no dia a dia. Na MT não há cunho religioso ou místico, nem é necessário esforço físico, pois ela utiliza impulsos naturais do corpo humano para atingir o máximo relaxamento físico e mental.
Se as técnicas forem realizadas corretamente é possível “esvaziar” a mente focando um objetivo (respiração, mantra ou objeto) que possibilitam relaxar. “A meditação pode ser praticada duas vezes ao dia de 15 a 20 minutos, de olhos fechados, em um lugar tranquilo, com a ajuda de um mantra ou não. Ela leva a mente a um estado capaz de alcançar as camadas mais sutis do pensamento até se aquietar, e o resultado imediato é um repouso muito profundo”, diz Markus Schuler, professor da ONG Meditar (SP).
Há centenas de pesquisas em todo o mundo comprovando que com a meditação ocorre uma redução momentânea da atividade mental, dando condições para que a mente e a fisiologia repousem e o sistema nervoso inicie um processo de restauração e de reequilíbrio mental e físico, que proporciona um funcionamento ideal. Sendo assim, a MT melhora a saúde, confere maior clareza, calma, criatividade e capacidade de foco.
O praticante pode atingir um estado de relaxamento duas vezes mais intenso que o período de sono mais profundo, conhecido como R.E.M. (Rapid Eye Movement), tornando a mente mais tranquila e alerta. A meditação é recomendada para qualquer indivíduo acima de 10 anos e não há contraindicação, já que não existem efeitos colaterais.
Os resultados aparecem logo nas primeiras semanas. “Inicialmente, há uma redução da ansiedade e aumento da capacidade de concentração. Em seguida, há mudanças psíquicas e físicas e os mais frequentes estudos mostram melhora de quadros de hipertensão arterial e de dor crônica. Além disso, a meditação é uma ótima opção terapêutica”, explica Roberto Cardoso, autor do livro Medicina e meditação – um médico ensina a meditar (Editora MG Editores).
Além dos diversos benefícios à saúde, a meditação constante proporciona uma melhora no ambiente profissional. Pesquisas internacionais relataram que os profissionais que meditavam demonstravam menos ansiedade e tensão, consumiam menos cigarros e bebidas alcoólicas, apresentavam melhor desempenho profissional e estavam satisfeitos com o trabalho e as relações pessoais.
Para os iniciantes na prática, os especialistas recomendam manter a musculatura relaxada, sentar-se em uma cadeira confortável, com os braços apoiados e realizar uma respiração diafragmática (inspirar e expirar distendendo e contraindo o abdome lentamente), pelo nariz, de forma silenciosa e harmônica, de uma forma tranquila e constante, buscando sempre encontrar o bem-estar e a paz interior.
Uma outra dica importante para os interessados em meditação é frequentar grupos e conhecer as técnicas mais adequadas ao seu estilo e se dispor a praticar diariamente. “Qualquer um pode meditar. É necessário que o hábito seja incorporado a rotina sem grandes traumas, tornando-se uma prática prazerosa e que seja fácil de manter no dia a dia”, afirma Juliana Brescovicci, professora de meditação do Instituto Nacional de Meditação (SP).
Fonte: revistavivasaude.uol.com.br
A respiração certa acalma a ansiedade e até alivia depressão
Pare quieta e apenas respire: aí está o remédio contra a maioria dos desconfortos emocionais. "Aprendendo a controlar a respiração, damos fim em todas perturbações da mente e dos sentidos", afirma o médico David Frowley. "Nossa energia vem, basicamente, da respiração (...) Se o cérebro não recebe a quantidade certa de oxigênio, não temos a energia vital suficiente para nos desenvolver e mudar". A seguir, Dr. David Frawley ensina como mudanças sutis na inalação e na respiração podem contribuir no alcance e na manutenção de um estado psicológico marcado pelo bem-estar. Sopre a ansiedade para longe.
A receita é imbatível contra tremores pelo que ainda nem aconteceu, além de bastante eficaz no combate à insônia. Separe uns dez minutos do seu dia, não importa o horário - pode ser, inclusive, no pico de uma situação superestressante. Comece só prestando atenção no ritmo em que o ar entra e sai dos pulmões. Aos poucos, vá controlando este intervalo, até que ele se torne bem espaçado: tente contar até dez enquanto puxa e, depois, quando solta a respiração. Fazendo inalações mais prolongadas, você fortalece todo o seu corpo e acalma a mente. Com isso, as preocupações, por mais terríveis que sejam, acabam amenizadas, já que a energia passa a circular melhor por todo o organismo. Respirações fortes e intensas.
Contornar os sintomas depressivos com a respiração é muito simples. A falta de disposição desaparece, caso você consiga manter um ritmo mais intenso enquanto realiza as inalações e as exalações. A idéia é não apenas respirar com grande velocidade, mas com bastante vigor, puxando e soltando a máxima quantidade de ar possível a cada tentativa. Mantenha o pique por dois minutos e descanse. Repita mais duas vezes. Não se assute caso venha a sentir tonturas, a sensação é normal - e devida ao excesso de oxigênio que, de repente, passa a percorrer o organismo.
Fonte: minhavida.uol.com.br
Dormir demais pode gerar mais cansaço
Sabe aquela moleza e aquela sensação de cansaço que batem depois que você dorme muito? Podem ter surgido justamente porque você descansou demais. Isso também vale para o raciocínio lento e para a dificuldade extra de se concentrar.
Dormir em excesso, mesmo que de vez em quando, faz tão mal para a saúde quanto dormir pouco. "Se você dorme menos ou mais que o tempo de que seu corpo precisa para descansar, o cérebro fica irritado e seu desempenho é prejudicado", diz o psiquiatra Dirceu Valladares, especializado em medicina do sono na Universidade da Califórnia (EUA).
Ai, meu coração
Não é só o cérebro que se incomoda com essa história. Uma pesquisa de 2009 da Universidade de Laval, no Canadá, que observou 9 mil pessoas, concluiu que quem dormia nove ou mais horas por noite tinha 48% mais riscos de desenvolver diabetes do que os demais.
Já um estudo de 2003 feito pelo Hospital-Geral de Vancouver, também no Canadá, com 70 mil mulheres, constatou que aquelas que dormiam entre nove e 11 horas eram 38% mais propensas a ter problemas de coração do que as que dormiam oito horas. Há ainda estudos que associam o hábito de dormir demais a dores de cabeça, obesidade e até depressão.
Relógio interno
"Cada pessoa tem seu próprio relógio biológico. É ele quem dita a quantidade de descanso necessária para você", diz Valladares. Ou seja, sua amiga pode dormir apenas seis horas e acordar toda disposta, mas você talvez precise de mais que isso para funcionar direitinho no dia seguinte. É normal.
Segundo o psiquiatra, basta ficar atenta às reações do seu corpo ao tempo dormido para encontrar o balanço ideal. Mas, uma vez encontrado, é preciso respeitá-lo. "Não adianta querer 'colocar o sono em dia'. O corpo estranha, e você sai prejudicada", ele explica.
Fonte: mdemulher.abril.com.br
Tensão provocada pelo estresse agrava quadros de psoríase
A psoríase é uma doença de pele que atinge cerca de 3% da população mundial. Embora ela não seja contagiosa, o mal, que aparece sob manchas por todo o corpo, incômodo e coceira, pode abalar a vida de quem tem de conviver com ela. Instável, ela atinge em cheio a autoestima dos seus portadores e conta com um agravante cíclico: o estresse. Há anos a comunidade médica mundial estuda a relação entre os dois.
A manifestação física pode ser agravada pelo estresse assim como o seu surgimento pode ser desencadeado por ele. Os fatores emocionais atuam fortemente em quem já têm uma predisposição genética para a doença. No Brasil, cerca de 4 milhões de indivíduos lutam para minimizar os danos provocados por ela.
Sem distinguir sexo, a psoríase atinge, principalmente, pessoas entre os 20 e 40 anos de idade. O histórico familiar também conta. A genética dá uma força para o seu aparecimento em 30% dos casos diagnosticados. Basicamente, ela se manifesta por meio de lesões que fazem a pele descamar e formar uma espécie de relevo avermelhado. As áreas de atrito, como cotovelos e joelhos, são foco do problema. Mas ele também afeta o couro cabeludo, as palmas e as plantas de mãos e pés, unhas e costas.
Atuação do estresse na psoríase
O estado emocional de uma pessoa que possui psoríase é determinante em seu controle. Em períodos de maior estresse a intensidade da doença aumenta, provocando coceiras. Drogas, infecções e alterações hormonais também podem desencadear a formação das escamas. De acordo com o Consenso Brasileiro de Psoríase, os portadores necessitam de apoio psicológico para lidar com os sentimentos que ela provoca, além do tratamento dermatológico.
No Brasil, cerca de 4 milhões de pessoas lutam para minimizar os danos provocados pela psoríase.
Por se tratar de uma doença de pele, em que as manchas avermelhadas ficam normalmente visíveis, o preconceito e o medo de sofrer discriminação são latentes. Segundo o dermatologista Paulo Sérgio Coelho, por afetar diretamente a estética dos pacientes, é comum que ela desperte frustrações que podem levar à depressão. "A autoestima diminui de acordo com o aparecimento das feridas, provocando o medo de ser excluído pela sociedade", explica.
Dagnóstico e tratamento
Para diagnosticar a psoríase é feita uma biópsia da pele. A origem da doença normalmente é genética, por isso a investigação do histórico familiar conta bastante, explica Paulo Sérgio. Ainda sem cura e com a possibilidade de criar deformidades nas articulações, a psoríase deve ser tratada com acompanhamento médico.
O seu tratamento inclui medicamentos tópicos, como os cremes à base de cortisona que ajudam no combate das manchas, mas há outros métodos indicados, como os banhos de luz ultravioleta ou de sol. Remédios imunossupressores e derivados da vitamina A, conhecidos como retinoides também controlam o problema.
Por sofrer influência de fatores emocionais, o combate ao estresse também é recomendado, seja ele feito com terapia ou técnicas que aliviam sintomas de ansiedade e contribuem para uma qualidade de vida melhor.
Fonte: minhavida.uol.com.br
Sem cura, compulsão sexual pode destruir vida de doente em 3 anos
O ato sexual quando se torna uma compulsão passa de hábito à patologia e em um caso com sintomas crescentes pode levar a perda da vida social, saúde, emprego e condição financeira em três anos, segundo a psiquiatra Carmita Abdo. O filme Shame, do inglês Steve McQueen, retrata a história de um homem (interpretado por Michael Fassbender) que convive com masturbação e pornografia diariamente nos intervalos do trabalho e em casa. Até o momento em que a irmã passa a morar na casa dele, interrompe estes hábitos e leva o personagem interpretado por Michael Fassbender ao desespero e loucura.
Carmita, também fundadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas, explicou que, no início, o compulsivo por sexo consegue se organizar para saciar a libido. "Sem tratamento, não consegue mais trabalhar, não come, não dorme, a busca por parceiros toma conta da vida. Se um parceiro já não satisfaz, a pessoa vai atrás de outros e às vezes paga por sexo", disse a médica.
O desejo por sexo surge independente da hora ou momento. No trabalho, se acontece a "crise", esta pessoa vai para o banheiro se masturbar. Com o agravamento, ela sai no meio do expediente em busca de um parceiro para fazer sexo, afirmou Carmita. "Então, começa a sair três vezes ao dia do trabalho para saciar o desejo, até que é demitido. Gasta todas as economias com sexo pago, perde a vida social e relacionamentos", enumerou a psiquiatra. O compulsivo por sexo fica sujeito a doenças sexualmente transmissíveis, problemas de saúde por exaustão e má nutrição.
Maria Aparecida (nome verdadeiro foi alterado para preservar a identidade) sofre de dependência sexual e afetiva. Quando o problema começou a destruir sua carreira profissional, ela passou a tratar o problema. "Não conseguir largar uma pessoa; viver situações de risco por isso; fazer sexo sempre; se focar totalmente em uma pessoa", descreveu ela sobre os próprios sintomas. O problema ocorreu com diversos parceiros, segundo ela, com os quais ela sentia compulsão por estar junto.
"Negligenciei meu trabalho, só conseguia pensar em sexo e em estar com a pessoa. Por mim, ficaria 24 horas", contou. "Tive muitas perdas", acrescentou. Atualmente, ela frequenta o grupo Dependentes do Amor e Sexo Anônimos (D.A.S.A.) duas vezes por semana, mas confessou que ainda tem recaídas. Nos encontros, Maria relatou que os problemas, apesar de terem a mesma vertente - a dependência por amor e sexo -, são variados. Segundo o psicólogo e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, Oswaldo Rodrigues Junior, a compulsão surge de uma situação vivida. "Se o paciente já teve sexo com estranhos, esta será a forma que buscará, impulsivamente", disse.
A doença
É importante distinguir o desejo sexual da compulsão. De acordo com Rodrigues Junior, o compulsivo não tem controle sobre o que lhe passa pelo espaço mental, não controla os pensamentos. "Os desejos surgem impulsivamente. A pessoa vai atrás de comportar-se de modo a suprir estas necessidades", disse ele. "O paciente compulsivo por sexo dá vazão aos desejos sem questionar se são adequados socialmente ou individualmente", completou.
Já uma pessoa com hipersexualidade, se organiza para obter prazer e não destrói a vida profissional e social que tem, afirmou o psicólogo. Segundo a psiquiatra Carmita, a compulsão sexual é vista como um "distúrbio no metabolismo e neurotransmissores que provoca a desregulação da atividade sexual". Ela comparou as características da doença à dependência por drogas e álcool. "A estimativa é que de 2% a 6% da população mundial sofra compulsão sexual. A maioria ainda é homem, mas aparecem cada vez mais casos de mulheres", disse ela.
Famosos como os atores Michael Douglas e David Duchovny, o cantor Latino e o jogador de golf Tiger Woods já admitiram sofrer compulsão por sexo. A patologia costuma surgir na juventude, atinge o auge na vida adulta e tende a ter os sintomas suavizados quando o indivíduo envelhece - apesar de ser raro um doente sem tratamento sobreviver até o período. Carmita esclareceu que os compulsivos não têm caráter violento e a doença não pode ser relacionada a casos de estupro.
Tratamento
A compulsão por sexo não tem cura, mas, sim, controle. O uso de antidepressivos e neurolépticos é comum no Programa de Sexualidade do Hospital das Clínicas, segundo a psiquiatra, os medicamentos possuem componentes que diminuem a libido. Em paralelo, deve ser feita psicoterapia, para promover a reestruturação psicológica das ideias relacionadas ao sexo no indivíduo. "São vários anos de tratamento até que a pessoa consiga se controlar", disse ela.
Em São Paulo, de acordo com Maria Aparecida, acontecem encontros da D.A.S.A. diariamente. Segundo ela, o tratamento se consiste em uma terapia de grupo, abstinência e ajuda psicológica mútua.
Fonte: saude.terra.com.br
Pais precisam saber que criar os filhos exige tempo e dedicação
Por esses dias, a figura materna foi muito lembrada. Entre festinhas escolares, comerciais comoventes, lágrimas e flores, comemorou-se o Dia das mães. Nessa época, é exaltada sua devoção aos filhos, onde a criação deles ganha contornos de missão.
Passada essa data, percebe-se que o exercício da maternidade tem sido uma missão quase impossível para a maioria. Que divididas entre os afazeres domésticos e profissionais, não conseguem ter um espaço interno e tempo para orientar os filhos em suas necessidades inerentes ao desenvolvimento.
Frustam-se diante da imaturidade e dependência natural deles. Como a dificuldade em assumirem determinadas responsabilidades. Imaginam que diante de uma orientação dada uma única vez, ela será seguida para sempre. Quando não a seguem, o que é o mais comum, tomam aquilo como uma afronta pessoal, principalmente por estarem perdendo o seu tempo (que anda escasso para elas).
Um caso clássico é a tarefa escolar. A maioria se queixa de terem que sempre insistir para que os filhos a façam. Além de solicitarem a presença delas para que a executem, pois geralmente têm muitas dúvidas. Vêem a situação como uma falta de compromisso dos pequenos com as obrigações do dia a dia. Ora, é isso mesmo. A lição de casa é uma obrigação e por vezes pesada. São raras aquelas crianças que vão por livre e espontânea vontade fazê-la, sem que os pais as lembrem.
Assumir compromissos e obrigações é algo que vai sendo construído, faz parte da criação dos filhos. Como é o caso de tomar banho, escovar os dentes, ir ao inglês e ao esporte (sem reclamar) e outras tantas coisas que as crianças têm que fazer.
Mas nem sempre esse trabalho é vislumbrado quando se planeja aumentar a família. Fica a ilusão que eles vêm prontos e programados para fazer aquilo que é necessário. E que a função dos pais se resume a fazer um carinho de vez em quando e proporcionar-lhes coisas materiais. O restante eles dão conta sozinhos. No máximo, o que se tem visto muito hoje em dia, com a ajuda de uma babá.
A importância da família e dos pais reside justamente em prepará-los para a vida. Ajudando-os a criar bons hábitos (como cumprir suas obrigações), orientado-os pela vida. E não é falando uma, duas ou três vezes que as coisas acontecerão “naturalmente”.
Leva um tempo. No entanto, muitos adultos colocam que o tempo dedicado a orientar os filhos é perdido. Ainda mais que os frutos da criação proporcionada pelos pais são colhidos ao poucos, as vezes demoram a aparecer.
E uma criança é diferente da outra. Umas assumem suas responsabilidades mais rápido. Outras precisam de um suporte por mais tempo. Algumas parecem nunca assumi-las e estão sempre dependendo dos pais. Para essas últimas, a dependência pode ser a única forma que encontraram de lembrá-los do quanto precisam deles.
O certo é que criar filhos dá trabalho e exige um tempo dos pais. E é aí que reside o amor, quando eles podem abrir mão de si e de seu tempo em prol dos filhos.
Fonte: Globo.com
Estresse pode encolher o seu cérebro?
Você leu corretamente. Segundo pesquisa recente da Universidade de Tóquio, no Japão, o estresse pode causar encolhimento do córtex orbito-frontal, região do cérebro responsável pela tomada de decisões e pela regulação das emoções.
Pelo menos, foi o que se observou em 42 sobreviventes do tsunami – causado por um terremoto de magnitude 9 –, que varreu parte do nordeste do Japão no último ano.
Para melhor compreender o transtorno de estresse pós-traumático – uma forma de depressão causada por uma experiência geralmente ruim e traumatizante –, os cientistas japoneses compararam tomografias cerebrais de 42 adolescentes saudáveis, feitas dois anos antes do tsunami, com imageamentos feitos em até quatro meses depois do incidente, com os mesmos jovens.
Como escreveram os cientistas no periódico Molecular Psychiatry, aqueles que desenvolveram estresse pós-traumático tiveram uma diminuição do córtex orbito-frontal.
O médico Atsushi Sekiguchi, principal responsável pelo estudo, afirma que as mudanças de volume na região estão relacionadas ao grau de severidade da doença, mas não são permanentes. O cérebro parece voltar ao normal depois de algum tempo.
Contudo, as implicações dessa descoberta ainda não são claras para os especialistas. Por enquanto, só se sabe que essas mudanças no volume cerebral podem ajudar a diagnosticar mais facilmente o estresse pós-traumático.
“O que causou estresse nesses pacientes não foi apenas o terremoto, mas também os posteriores tremores frequentes, o tsunami, o vazamento radioativo, entre outras razões”, conta Sekiguchi. Cerca de 19 mil pessoas morreram no terremoto de 2011, que atingiu as ilhas japonesas.
Fonte: hypescience.com
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