Quem restringe sua alimentação com
dietas fica mais propenso a se tornar um obeso, não importando seu peso
atual.
Esse fato se explica por duas reações humanas diante de uma privação alimentar.
A primeira é que a restrição de alimentos leva a um excesso alimentar subsequente, que leva o indivíduo a não só recuperar o peso perdido, como a consumir calorias que o levem a uma elevação do peso inicial.
A segunda reação é que a privação temporária de alimentos diminui a taxa metabólica, reduzindo o gasto de calorias. A cada surto de dieta, o corpo reduz ainda mais sua taxa metabólica, tornando-se cada vez mais difícil alcançar o objetivo da perda definitiva de peso.
Uma resposta adaptativa dos seres humanos diante da experiencia de privação de alimentos é armazenar no organismo tanto alimento quanto possível e a diminuição do gasto calórico.
Para perda de peso é preciso um programa de exercícios e um conjunto permanente de hábitos alimentares. Em muitos casos, um acompanhamento psicólogico se torna necessário, visto que muitas pessoas tendem a comer mais em situações de ansiedade. Um vício de comportamento e cognição em responder à todas situações provocadoras de ansiedade com o ato de Comer. No trabalho terapêutico o paciente passa por um trabalho de conscientização das situações que o levam a comer em excesso para depois mudar as condições associadas a isso, para assim compensarem a si mesmos com comportamento alimentar apropriado. O tratamento terapêutico tem atingido melhores resultados principalmente no pós redução de peso, em que os pacientes dificilmente voltam a engordar. Isso acontece porque o paciente atribui a perda de peso a seus próprios esforços, ao contrário daqueles que fazem uso de medicação, por exemplo.
Por Josiane Rodrigues