Quem sofre de Distúrbio de Ansiedade Generalizada se preocupa exacerbadamente e sem nenhum motivo: com dinheiro, embora tenha uma situação financeira satisfatória; com um filho que está na escola, em perfeita segurança; etc. Geralmente sentem tremor, calafrios, dores musculares, inquietação, cansaço crônico, falta de fôlego, taquicardia, insônia, suor, mal-estar abdominal, tontura, dificuldade de concentração e irritabilidade. Para o diagnóstico do distúrbio é necessária a presença de pelo menos seis desses sintomas com nenhuma outra causa aparente.
Para a Terapia Cognitiva muitos sentimentos que parecem surgir espontaneamente se originam de um pensamento. Um pensamento que desencadeia sentimentos e ações poderosos. Na maior parte das vezes a reação surge tão rapidamente que não temos consciência do pensamento. Em outros casos, o pensamento é totalmente consciente mas incorreto. A consciência e o controle desses pensamentos é o objetivo central da terapia cognitiva. E a terapia comportamental concentra-se em identificar e mudar padrões negativos de comportamento.
Os distúrbios de ansiedade são crônicos e podem reaparecer. Por isso os pacientes devem trabalhar duro durante as sessões de psicoterapia e praticar as técnicas aprendidas em casa.
Leia as outras postagens sobre outros distúrbios de ansiedade específico.
Serviços
Atendimento de Adolescentes, Adultos, Idosos. Sessão Individual, Casal e Familiar, em Consultório ou em Domicílio (para casos específicos). Orientação Psicológica Online via Skype.
O Stress Pós-Traumático
Muito frequente entre guerrilheiros e policiais, se trata de uma consequencia possível de qualquer trauma emocional, inclusive estupro, incêncios, enchentes, acidentes de avião e automóvel, ou cativeiro. Mas é importante ressaltar que muitas vezes a situação trágica pode ter sido apenas presenciada pela vítima do Stress Pós Traumático. Por exemplo, presenciar um assassinato ou um acidente.
Os sintomas variam de insensibilidade emocional a pesadelos e flash-backs (revivência mental de um acontecimento traumático como se ele estivesse ocorrendo novamente), e as vezes podem ser tão graves como se o trauma fosse revivido sem parar, levando a pessoa a sentir e pensar tudo que vivenciou no momento do choque. Às vezes, até mesmo um barulho ou uma situação parecida pode levar a pessoa à crise. Assim o paciente tende a evitar qualquer situação que possa remetê-lo ao incidente traumático.
O distúrbio pode surgir dias, semanas ou meses após o trauma, mesmo que, anteriormente, a vítima parecesse estar tendo controle sobre a situação. Em caso de crianças molestadas, a síndrome pode aparecer muitos anos após o acontecido.
O diagnóstico é feito se o indivíduo tem pelo menos um dos sintomas de cada categoria a seguir:
1. Pesadelos e feedbacks
2. Comportamento de evitação (específicos ou que relembre a situação traumatica)
3. Reações Hiperexcitadas, como raiva súbita e não provocada, sintomas fisicos de ansiedade (sudorese, taquicardia, etc), uma extrema sensação de estar "em alerta", má memória ou dificuldade de concentração.
O trauma pode provocar mudanças no cérebro, de forma que, se o paciente não for tratado imediatamente tem maior probabilidade de desenvolver uma condição crônica difícil de reverter.
O tratamento deve incluir intervenções psicológicas, onde o paciente poderá extravasar sentimentos e emoções, e quando apropriado, medicação para ajudar a controlar os sintomas como insônia ou ansiedade severa.
Indicação de filme: "Tropa de Elite" com Wagner Moura
Os sintomas variam de insensibilidade emocional a pesadelos e flash-backs (revivência mental de um acontecimento traumático como se ele estivesse ocorrendo novamente), e as vezes podem ser tão graves como se o trauma fosse revivido sem parar, levando a pessoa a sentir e pensar tudo que vivenciou no momento do choque. Às vezes, até mesmo um barulho ou uma situação parecida pode levar a pessoa à crise. Assim o paciente tende a evitar qualquer situação que possa remetê-lo ao incidente traumático.
O distúrbio pode surgir dias, semanas ou meses após o trauma, mesmo que, anteriormente, a vítima parecesse estar tendo controle sobre a situação. Em caso de crianças molestadas, a síndrome pode aparecer muitos anos após o acontecido.
O diagnóstico é feito se o indivíduo tem pelo menos um dos sintomas de cada categoria a seguir:
1. Pesadelos e feedbacks
2. Comportamento de evitação (específicos ou que relembre a situação traumatica)
3. Reações Hiperexcitadas, como raiva súbita e não provocada, sintomas fisicos de ansiedade (sudorese, taquicardia, etc), uma extrema sensação de estar "em alerta", má memória ou dificuldade de concentração.
O trauma pode provocar mudanças no cérebro, de forma que, se o paciente não for tratado imediatamente tem maior probabilidade de desenvolver uma condição crônica difícil de reverter.
O tratamento deve incluir intervenções psicológicas, onde o paciente poderá extravasar sentimentos e emoções, e quando apropriado, medicação para ajudar a controlar os sintomas como insônia ou ansiedade severa.
Indicação de filme: "Tropa de Elite" com Wagner Moura
Transtorno Obsessivo Compulsivo
Distúrbio Obsessivo-Compulsivo (DOC) são obsessões, pensamentos, imagens ou impulsos perturbadores persistentes e repetitivos, e compulsões - a necessidade de realizar um ritual ou uma rotina para ajudar a aliviar a ansiedade causada pelas obsessões - embora seu conteúdo e sua intensidade variem de caso a caso.
É um distúrbio de ansiedade facilmente observável e seus seus primeiros sinais tendem a aparecer já na infância. Suas vítimas tornam-se prisioneiras de certos pensamentos, atitudes e preocupações. Podem ser com limpeza, com contar coisas, com checar coisas (por exemplo, podem checar cinquenta vezes se a porta foi trancada ou luz apagada), ou com terror de que possam matar alguém por acidente, com colecionar coisas, com desenvolver rituais que devem ser seguidos antes de fazer qualquer coisa, mesmo em situações de emergência. Caso não executem seus rituais repetitivos, têm a crença de que uma tragédia acontecerá com uma pessoa querida. A ânsia cresce de tal forma que a única maneira de aliviá-la é realizar o ritual. Porém, a sensação de alívio se dissipa tão rapidamente que os rituais se tornam cada vez mais exigentes.
Muitos pacientes têm dolorosa consciência de que seus pensamentos e ações não são racionais e fazem de tudo para escondê-los. Porém, quanto antes se iniciar um tratamento, maior a probabilidade de controlar o distúrbio.
A indicação de tratamento é farmacológica e psicológica. Contudo, a terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado bastante eficaz, sendo os medicamentos uma opção para último caso.
Indicação de filme: "Melhor impossível" com Jack Nicholson
É um distúrbio de ansiedade facilmente observável e seus seus primeiros sinais tendem a aparecer já na infância. Suas vítimas tornam-se prisioneiras de certos pensamentos, atitudes e preocupações. Podem ser com limpeza, com contar coisas, com checar coisas (por exemplo, podem checar cinquenta vezes se a porta foi trancada ou luz apagada), ou com terror de que possam matar alguém por acidente, com colecionar coisas, com desenvolver rituais que devem ser seguidos antes de fazer qualquer coisa, mesmo em situações de emergência. Caso não executem seus rituais repetitivos, têm a crença de que uma tragédia acontecerá com uma pessoa querida. A ânsia cresce de tal forma que a única maneira de aliviá-la é realizar o ritual. Porém, a sensação de alívio se dissipa tão rapidamente que os rituais se tornam cada vez mais exigentes.
Muitos pacientes têm dolorosa consciência de que seus pensamentos e ações não são racionais e fazem de tudo para escondê-los. Porém, quanto antes se iniciar um tratamento, maior a probabilidade de controlar o distúrbio.
A indicação de tratamento é farmacológica e psicológica. Contudo, a terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado bastante eficaz, sendo os medicamentos uma opção para último caso.
Indicação de filme: "Melhor impossível" com Jack Nicholson
Fobia
Diferente de um medo ou timidez normal, a fobia é tão grave que interfere no funcionamento diário no trabalho, na escola ou nas relações interpessoais.As fobias podem ser de três grandes categorias:
Fobia Social - uma timidez exagerada que pode chegar ao extremo de temer almoçar ou falar em público. É como se o fóbico social tivesse um medo frequente e exagerado de qualquer platéia, levando-os a impossibilidade de promoções no trabalho, a limitações vocacionais, debilitação social, dependência financeira, agorafobia, alcoolismo e depressão, ou ainda idéias e tentativas de suicídio. Possuem frequentemente baixa auto-estima e tem consciência angustiante de que seus medos são irracionais. A timidez é tão dolorosa emocionalmente, que muitas pessoas que sofrem desse distúrbio evitam qualquer tipo de contato social.
Agorafobia - Medo e hábito de evitar lugares e situações que estejam associadas a um ataque de pânico possivelmente recorrente.
Fobias Específicas - medo irracional voltado para uma situação ou objeto em particular, tais como animais, espaços fechados (claustrofobia), ou auturas (acrofobia), etc.
As fobias são objeto de críticas e zombarias, mas não são nada engraçadas. As fobias podem se apresentar como fobia de dirigir, de elevadores, de insetos, de altura, de comer em público, de falar em público, de relacionar-se, etc. E podem levar a destruição total da qualidade de vida do sujeito.
O fóbico tende a evitar, mesmo tendo consequencias com isso. Evitar um almoço com colegas, uma reunião no trabalho, evitar dirigir em longas vias, evitar fazer compras em grandes supermercados, etc. Mas evitar se torna uma armadilha na medida em que o medo pode se ampliar para outros ambientes ou situações e a pessoa vá se isolando completamente.
Com a psicoterapia o paciente irá aprender a mudar seus pensamentos e comportamentos negativos e não-produtivos, bem como desenvolver habilidades básicas de funcionamento que controlem as sensações que o levam à evitação.
Sugestão de leitura: Livro "Vencendo o medo"
Fobia Social - uma timidez exagerada que pode chegar ao extremo de temer almoçar ou falar em público. É como se o fóbico social tivesse um medo frequente e exagerado de qualquer platéia, levando-os a impossibilidade de promoções no trabalho, a limitações vocacionais, debilitação social, dependência financeira, agorafobia, alcoolismo e depressão, ou ainda idéias e tentativas de suicídio. Possuem frequentemente baixa auto-estima e tem consciência angustiante de que seus medos são irracionais. A timidez é tão dolorosa emocionalmente, que muitas pessoas que sofrem desse distúrbio evitam qualquer tipo de contato social.
Agorafobia - Medo e hábito de evitar lugares e situações que estejam associadas a um ataque de pânico possivelmente recorrente.
Fobias Específicas - medo irracional voltado para uma situação ou objeto em particular, tais como animais, espaços fechados (claustrofobia), ou auturas (acrofobia), etc.
As fobias são objeto de críticas e zombarias, mas não são nada engraçadas. As fobias podem se apresentar como fobia de dirigir, de elevadores, de insetos, de altura, de comer em público, de falar em público, de relacionar-se, etc. E podem levar a destruição total da qualidade de vida do sujeito.
O fóbico tende a evitar, mesmo tendo consequencias com isso. Evitar um almoço com colegas, uma reunião no trabalho, evitar dirigir em longas vias, evitar fazer compras em grandes supermercados, etc. Mas evitar se torna uma armadilha na medida em que o medo pode se ampliar para outros ambientes ou situações e a pessoa vá se isolando completamente.
Com a psicoterapia o paciente irá aprender a mudar seus pensamentos e comportamentos negativos e não-produtivos, bem como desenvolver habilidades básicas de funcionamento que controlem as sensações que o levam à evitação.
Sugestão de leitura: Livro "Vencendo o medo"
Síndrome do Pânico
Normalmente, o cérebro reage fisiológica e psicologicamente diante de uma ameaça (qualquer informação transmitida pelos sentidos interpretada como amedontradora) provocando alterações no corpo. Por exemplo, a dilatação das pupilas, a aceleração do batimento cardíaco, a sudorese. As reações são meios de preparar o organismo para o que pode acontecer.
Num ataque de pânico, o cérebro reage e ativa alterações no corpo, sem que haja uma ameaça real, mas a experiência é sentida como tal. O medo durante um ataque é real, brutal, esmagador e dominador. Não é imaginário, mas também não representa uma ameaça de vida.
A pessoa que vive um ataque de panico teme estar morrendo ou perdento o controle do corpo e da mente, como se fosse ter um ataque cardíaco ou enlouquecer.
Em muitos casos o paciente procura um médico, que não consegue identificar a causa do problema. Outras vezes, os pacientes ficam constrangidos, tornam-se deprimidos ou escondem-se atrás do álcool, num processo de fuga.
Para que o paciente seja diagnosticado como portador da síndrome do pânico, é preciso que ele tenha apresentado em um único mês, quatro dos seguintes sintomas: sudorese, respiração ofegante, taquicardia, aperto no peito, calafrio, sensação de sufocação, formigamento, ondas de frio ou de calor, fraqueza, tremor, náusea, sensações de irrealidade e medo de perder o controle, morrer ou ficar louco. Ou ter havido um único ataque que provoque um medo incapacitante (com mesmo efeito do ataque) de que outro possa acontecer.
Nesse caso, o paciente deve procurar ajuda médica e psicólogica profissional.
Indicação de leitura: Livro de Jerilyn Ross "Vencendo o medo"
Num ataque de pânico, o cérebro reage e ativa alterações no corpo, sem que haja uma ameaça real, mas a experiência é sentida como tal. O medo durante um ataque é real, brutal, esmagador e dominador. Não é imaginário, mas também não representa uma ameaça de vida.
A pessoa que vive um ataque de panico teme estar morrendo ou perdento o controle do corpo e da mente, como se fosse ter um ataque cardíaco ou enlouquecer.
Em muitos casos o paciente procura um médico, que não consegue identificar a causa do problema. Outras vezes, os pacientes ficam constrangidos, tornam-se deprimidos ou escondem-se atrás do álcool, num processo de fuga.
Para que o paciente seja diagnosticado como portador da síndrome do pânico, é preciso que ele tenha apresentado em um único mês, quatro dos seguintes sintomas: sudorese, respiração ofegante, taquicardia, aperto no peito, calafrio, sensação de sufocação, formigamento, ondas de frio ou de calor, fraqueza, tremor, náusea, sensações de irrealidade e medo de perder o controle, morrer ou ficar louco. Ou ter havido um único ataque que provoque um medo incapacitante (com mesmo efeito do ataque) de que outro possa acontecer.
Nesse caso, o paciente deve procurar ajuda médica e psicólogica profissional.
Indicação de leitura: Livro de Jerilyn Ross "Vencendo o medo"
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