Muito frequente entre guerrilheiros e policiais, se trata de uma consequencia possível de qualquer trauma emocional, inclusive estupro, incêncios, enchentes, acidentes de avião e automóvel, ou cativeiro. Mas é importante ressaltar que muitas vezes a situação trágica pode ter sido apenas presenciada pela vítima do Stress Pós Traumático. Por exemplo, presenciar um assassinato ou um acidente.
Os sintomas variam de insensibilidade emocional a pesadelos e flash-backs (revivência mental de um acontecimento traumático como se ele estivesse ocorrendo novamente), e as vezes podem ser tão graves como se o trauma fosse revivido sem parar, levando a pessoa a sentir e pensar tudo que vivenciou no momento do choque. Às vezes, até mesmo um barulho ou uma situação parecida pode levar a pessoa à crise. Assim o paciente tende a evitar qualquer situação que possa remetê-lo ao incidente traumático.
O distúrbio pode surgir dias, semanas ou meses após o trauma, mesmo que, anteriormente, a vítima parecesse estar tendo controle sobre a situação. Em caso de crianças molestadas, a síndrome pode aparecer muitos anos após o acontecido.
O diagnóstico é feito se o indivíduo tem pelo menos um dos sintomas de cada categoria a seguir:
1. Pesadelos e feedbacks
2. Comportamento de evitação (específicos ou que relembre a situação traumatica)
3. Reações Hiperexcitadas, como raiva súbita e não provocada, sintomas fisicos de ansiedade (sudorese, taquicardia, etc), uma extrema sensação de estar "em alerta", má memória ou dificuldade de concentração.
O trauma pode provocar mudanças no cérebro, de forma que, se o paciente não for tratado imediatamente tem maior probabilidade de desenvolver uma condição crônica difícil de reverter.
O tratamento deve incluir intervenções psicológicas, onde o paciente poderá extravasar sentimentos e emoções, e quando apropriado, medicação para ajudar a controlar os sintomas como insônia ou ansiedade severa.
Indicação de filme: "Tropa de Elite" com Wagner Moura